Acusados de matar a jovem Sashira Camilly tentam realizar julgamento fora de Vitória da Conquista

O assassinato brutal da jovem Sashira Camilly Cunha, de apenas 19 anos, está prestes a completar 3 anos, no dia 15 do próximo mês. Nos últimos meses, a expectativa dos familiares da jovem e da população conquistense é pela data do juntamente dos três acusados do crime. Informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Sena […]

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7/8/2024 16:10

O assassinato brutal da jovem Sashira Camilly Cunha, de apenas 19 anos, está prestes a completar 3 anos, no dia 15 do próximo mês. Nos últimos meses, a expectativa dos familiares da jovem e da população conquistense é pela data do juntamente dos três acusados do crime.

Informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Sena dão conta de que os réus estariam tentando um recurso legal conhecido como desaforamento, que seria a realização do júri popular em outra comarca do estado. O recurso é concedido para casos de grande repercussão midiática, nos quais a realização do julgamento na comarca na qual o crime aconteceu pode influenciar os jurados. O recurso tem que ser concedido pela Justiça.

Sashira foi assassinada pelo ex-namorado, Rafael Souza, com a ajuda de outros dois comparsas, Marcos Vinícius Fernandes e o Felipe Gusmão. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil na época, Rafael dopou Sashira com um remédio de uso controlado a esfaqueou no pescoço e no rosto. Mas, ele não teve coragem para matá-la e contou com a ajuda de Marcos. Ele foi responsável por pegar o carro da vítima e terminou de matar Sashira, enforcando a jovem até a morte.

 

Rafael e Marcus Vinícius estão presos,

já Felipe está solto desde maio do ano passado, por meio de um Habeas Corpus do Supremo Tribunal de Justiça

, concedido pelo Ministro Messos Azulay Neto. Na decisão, o magistrado afirmou que ele não “demonstra a mesma periculosidade dos outros dois envolvidos”. No documento, o Ministro reconheceu a gravidade do crime, mas afirmou, que, não há elementos para a prisão preventiva de Felipe Gusmão. Essa foi a segunda vez em que ele foi posto em liberdade, a primeira ocorreu em agosto de 2022.