Foto: BLOG DO ANDERSON O deputado estadual Tiago Brandão Correia, Partido da Social Democracia Brasileira, criticou o novo aumento no preço dos combustíveis, destacando que a alta se deve a um acordo entre os governos federal e estadual para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o parlamentar, a gasolina […]
Foto: BLOG DO ANDERSON
O deputado estadual Tiago Brandão Correia, Partido da Social Democracia Brasileira, criticou o novo aumento no preço dos combustíveis, destacando que a alta se deve a um acordo entre os governos federal e estadual para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o parlamentar, a gasolina e o etanol subiram R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel teve um reajuste de R$ 0,06.
“Veio mais um aumento no preço dos combustíveis […] tudo isso por conta de um acordo aí do governo federal com o governo estadual que vai passar a cobrar esses valores em forma de ICMS, que já é muito caro, aumentando ainda mais o preço”,
afirmou Correia nesta sexta-feira (31). O deputado alertou para os impactos da alta dos combustíveis na economia, citando a elevação dos custos de produção, especialmente para o setor agropecuário, e o consequente aumento da inflação.
“Tudo que é transportado nas estradas vai chegar mais caro, porque o frete fica mais caro. E consequência disso, a inflação, que já está muito alta, vai subir ainda mais, reduzindo o poder de compra do trabalhador, principalmente dos mais pobres”,
argumentou. Correia afirmou que apresentou um projeto de indicação ao governador Jerônimo Rodrigues para que o Estado da Bahia mantenha o mesmo valor real de arrecadação do ICMS dos combustíveis, reduzindo a alíquota para aliviar o impacto sobre os consumidores. No entanto, segundo ele, a proposta ainda não foi aceita pelo Governo. O reajuste no ICMS ocorre em um momento em que a Petrobras já anunciou um novo aumento no preço do diesel, alegando defasagem nos valores praticados. O impacto da medida deverá ser sentido nos próximos dias, afetando diretamente os consumidores e setores produtivos.