Por Marco Ryan Nesta última quinta-feira (02), o secretário de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, comentou sobre a projeção da prefeitura para distribuição de Ozempic genérico para tratamento de pacientes com diabetes e obesidade nos postos de saúde da cidade. Essa disposição do medicamento de forma genérica só é possível graças a quebra […]
Por Marco Ryan
Nesta última quinta-feira (02), o secretário de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, comentou sobre a projeção da prefeitura para distribuição de Ozempic genérico para tratamento de pacientes com diabetes e obesidade nos postos de saúde da cidade. Essa disposição do medicamento de forma genérica só é possível graças a quebra de patente com a farmacêutica dinamarquesa, Novo Nordisk, que, pelas leis brasileiras, perde a exclusividade na produção do Ozempic em 2026.
O Ozempic se popularizou no Brasil pela sua capacidade em ajudar o indivíduo na perda de peso, porém, seu uso aprovado é apenas para tratamento de diabetes tipo 2. O princípio ativo do Ozempic é a semaglutida, uma forma sintética do hormônio da saciedade, o GLP-1, e por conta disso, o medicamento é eficaz na perda de peso. Mas, aqueles que utilizam o fármaco de forma indevida, podem sofrer os colaterais no seu trato gastrointestinal, e sentir náuseas, vômitos, constipação, diarreia e sensação de fraqueza.
A partir do ano de 2026, o Ozempic poderá ser produzido de forma genérica por laboratórios brasileiros, por conta da quebra de patente com a Novo Nordisk, farmacêutica que criou e começou a comercializar o produto. Atualmente, o Ozempic é comercializado no Brasil com valores que variam entre R$700,00 a R$1000,00. O laboratório Novo Nordisk ainda busca renovar o tempo da sua patente com o governo brasileiro, porém, para que isso aconteça é necessário uma mudança na legislação do país.
O Secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, já está fazendo a projeção de produção e distribuição do medicamento para quando os laboratórios brasileiros poderem produzir o Ozempic de forma genérica. “A gente está imaginando 3.000 doses por mês, 3.000 pacientes no acompanhamento mensal. Mas é claro que isso também pode aumentar de acordo com a nossa capacidade de execução do programa”, comentou Soranz em entrevista para a CNN.