Familiares de vítimas da tragédia que envolveu um ônibus e uma carreta que transportava uma pedra de granito, na madrugada do dia 21 de dezembro, num trecho da BR-116, em Minas Gerais, vivenciam a agonia de aguardar a chegada dos corpos dos parentes, que ainda estão no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. 39 pessoas […]
Familiares de vítimas da tragédia que envolveu um ônibus e uma carreta que transportava uma pedra de granito, na madrugada do dia 21 de dezembro, num trecho da BR-116, em Minas Gerais, vivenciam a agonia de aguardar a chegada dos corpos dos parentes, que ainda estão no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. 39 pessoas morreram na tragédia. Boa parte eram da região Sudoeste da Bahia.
Os familiares de Fábio e Selma, pais de Luiz Gustavo de 9 anos, todos três mortos no acidente, aguardam com muito sofrimento a liberação dos corpos para fazer o sepultamento. Enquanto isso vivem a angústia, sofrimento e saudade. Como disse uma parente deles: “É um velório novo a cada dia de espera.”. Eles são do bairro Kadija e Povoado de Cachoeira das Araras, zona rural.
A família de Raí, outra vítima do acidente é de Anagé. Ela também busca por uma liberação mais rápida do corpo do parente para fazer o sepultamento. A irmã dele disse muito emocionada que “esse é um fim de ano que jamais será esquecido. Porque éramos muito unidos”.
Todos vinham passar o Natal e as festas de fim de ano com a família, que não viam há meses ou anos. Um encontro que, infelizmente, foi interrompido por essa tragédia. O caso e as entrevistas foram mostradas em reportagem exibida pela TV Sudoeste.
Em nota enviada para a emissora, a Polícia Civil de Minas Gerais disse que tem acolhido os familiares das vítimas e os mantendo informados sobre o processo de identificação e liberação dos corpos. A empresa Entram disse que tem colaborado para os trâmites necessários, e que um advogado da empresa está em diálogo com as famílias das vítimas.