Fotos: BLOG DO ANDERSON A Câmara Municipal de Vitória da Conquista deve aprovar nesta semana o Projeto de Lei Complementar Nº 24/2023 , que estabelece o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). O projeto tem gerado controvérsias, com críticas de especialistas e políticos locais sobre a pressa na sua aprovação. Em entrevista ao UP […]
Fotos: BLOG DO ANDERSON
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista deve aprovar nesta semana o
Projeto de Lei Complementar Nº 24/2023
, que estabelece o novo
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
(PDDU). O projeto tem gerado controvérsias, com críticas de especialistas e políticos locais sobre a pressa na sua aprovação.
Em entrevista ao UP Notícias
, o vereador Luís Carlos Batista de Oliveira, o Dudé, do União Brasil, repudiou a possibilidade de uma aprovação acelerada do PDDU, afirmando que o plano não é para um futuro próximo, mas para a cidade como um todo:
“O PDDU não é para mim, nem para você, nem para Cícero. O PDDU é para a cidade. E a cidade precisa de planejamento para os próximos 20, 30 ou 50 anos. Não podemos fazer isso apressadamente. É preciso responsabilidade e cuidado. O PDDU é um projeto para o futuro, não para a próxima eleição”.
O experiente engenheiro civil Leandro de Aragão Correia Fonseca também se posicionou contra o projeto, questionando a falta de tempo para discussões mais profundas.
“Fala-se que houve debate, mas quando fui convidado para debater na Câmara, já me informaram que não havia mais tempo para pontuar questões que precisam ser melhoradas e aprovadas.
Agora, quem vai pagar o preço por essa aprovação é a cidade”,
declarou ao BLOG DO ANDERSON. Leandro alertou ainda que o PDDU não contempla estudos essenciais para a mobilidade urbana, segurança e drenagem, áreas que precisam de atenção para o futuro de Conquista.
“A cidade vai pagar um preço alto por conta daquilo que não contempla os estudos necessários”, comentou. Ainda segundo Fonseca, “vários profissionais que participaram também detectaram falhas e não concordam com esse plano que está sendo apresentado”.
A arquiteta Ana Maria Gonçalves Pirajá, também crítica ao processo, reforçou que a Joia do Sertão Baiano precisa de um planejamento urbano mais cuidadoso e eficiente, com a devida atenção aos problemas que poderão surgir a médio e longo prazo.