Foto: BLOG DO ANDERSON A Polícia Civil da Bahia, através da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, indiciou nesta quinta-feira (6) uma biomédica pelos crimes de exercício ilegal da medicina, lesão corporal grave e falsa identidade. A acusação está relacionada a um procedimento estético realizado em outubro deste ano, que resultou em complicações graves […]
Foto: BLOG DO ANDERSON
A Polícia Civil da Bahia, através da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, indiciou nesta quinta-feira (6) uma biomédica pelos crimes de exercício ilegal da medicina, lesão corporal grave e falsa identidade. A acusação está relacionada a um procedimento estético realizado em outubro deste ano, que resultou em complicações graves para a paciente. Segundo a denúncia do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), a biomédica realizou uma lipodepapada, um procedimento de lipoaspiração para remoção de gordura na região da papada, no dia 10 de outubro. Durante a intervenção, a paciente sofreu sérias complicações, incluindo falta de ar, e precisou ser transferida de emergência para um hospital particular de Vitória da Conquista, através de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Profissionais de saúde que atenderam a paciente no hospital foram os primeiros a denunciar o ocorrido ao CREMEB. A paciente, que precisou de cuidados médicos imediatos, permaneceu internada de 10 a 14 de outubro. Durante esse período, uma visita de fiscalização foi realizada pelo Conselho Regional de Medicina, que obteve acesso ao prontuário médico e recolheu evidências do que havia ocorrido. Com base nessa documentação, o caso foi encaminhado à Promotoria Regional de Vitória da Conquista. Após as investigações, a biomédica agora enfrenta processos legais pelos crimes cometidos. O CREMEB também se manifestou publicamente, informando que segue acompanhando o caso e se coloca à disposição da Justiça para colaborar com a apuração. A Polícia Civil agora prossegue com os trâmites legais, e a biomédica poderá ser processada por exercer a medicina sem a devida formação, além de ser responsabilizada pelas lesões causadas à paciente e pela falsa identidade utilizada para realizar o procedimento. Esse caso levanta importantes questões sobre a prática de procedimentos estéticos por profissionais não habilitados, colocando em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes. A investigação continua e as autoridades seguem atentas ao desdobramento do processo judicial.