Esquema do Transporte Escolar | PF e CGU combatem a desvios de recursos públicos na Bahia

Fotos: Reprodução | PF Vinte e um mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal e pela Coordenadoria Geral da União na Bahia e em Pernambuco nesta quinta-feira (5), no âmbito das Operações Rumo e Prumo, que investigam irregularidades em licitações e o favorecimento de empresas contratadas para serviços de transporte escolar e […]

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5/12/2024 15:58

Fotos: Reprodução | PF

Vinte e um mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal e pela Coordenadoria Geral da União na Bahia e em Pernambuco nesta quinta-feira (5), no âmbito das Operações Rumo e Prumo, que investigam irregularidades em licitações e o favorecimento de empresas contratadas para serviços de transporte escolar e locação de veículos nos municípios de Euclides da Cunha e Umburanas, na Bahia. Além dos mandados, a Justiça determinou o sequestro de aproximadamente R$ 9 milhões, valores obtidos através dos crimes investigados. A operação foi realizada em várias cidades, incluindo Euclides da Cunha, Umburanas, Salvador, Jaguarari e Jacobina, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco. As investigações conduzidas pela Polícia Federal identificaram uma rede de negociatas entre representantes de empresas e agentes públicos, com o intuito de manipular os processos licitatórios e direcioná-los para uma empresa vinculada à organização criminosa. O grupo utilizava práticas como a simulação de cotações de preços para inflacionar o valor de referência, a inclusão de cláusulas restritivas que limitavam a competitividade, a contratação de empresas sem a capacidade técnica necessária e ajustes nos editais para beneficiar a empresa favorecida. Além disso, foram encontrados fortes indícios de superfaturamento na execução de contratos firmados com a empresa investigada. Os recursos públicos desviados por meio dessas práticas eram utilizados para o pagamento indevido de agentes municipais, incluindo prefeitos. Para dificultar o rastreamento dos beneficiários e esconder os crimes, a organização criminosa realizava depósitos em contas de terceiros.