Foto: Reprodução | Instagram Um advogado de 57 anos foi encontrado morto, na Zona Rural de Juazeiro, Norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o corpo tinha sinais de violência. A investigação apura se o trabalho da vítima tem relação com o crime. Marcílio Márcio Amorim Gonçalves foi deixado às margens de um rio, no […]
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Um advogado de 57 anos foi encontrado morto, na Zona Rural de Juazeiro, Norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o corpo tinha sinais de violência. A investigação apura se o trabalho da vítima tem relação com o crime. Marcílio Márcio Amorim Gonçalves foi deixado às margens de um rio, no distrito de Itamotinga, com pés e mãos amarrados. A vítima tinha ainda perfurações de tiros e foi coberta por um carrinho de mão. O corpo foi localizado no sábado (16) e, até esta segunda-feira (18), ninguém havia sido preso. Câmeras que monitoravam o local, além de celulares e um notebook que pertenciam ao advogado, foram levadas pelos criminosos. O caso é apurado pela Delegacia de Homicídios de Juazeiro e é acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em nota, a OAB se solidarizou com a família da vítima e informou que vai pedir celeridade por parte da polícia para apurar o crime, e também se prontificou a investigar para saber se o crime tem ligação com o exercício da advocacia.
“A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Juazeiro-BA, manifesta profunda pesar pelo brutal assassinato do advogado Marcílio Márcio Amorim Gonçalves, de 57 anos, ocorrido no distrito de Itamotinga, interior de Juazeiro, neste sábado, 16 de novembro. O corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência extrema. O crime, que chocou toda a comunidade, segue sem autoria e motivação esclarecidas até o momento. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos cabíveis, e a Delegacia Especializada deverá assumir as investigações. A OAB, cumprindo seu papel de guardiã da advocacia e da justiça, entrará em contato com as autoridades competentes e acionará a Polícia Civil para solicitar celeridade nas investigações, buscando identificar os responsáveis por este ato bárbaro. Também será apurada a possibilidade do crime ter relação com o exercício da advocacia, considerando o compromisso da Ordem com a proteção de classe e a garantia do Estado Democrático de Direito. Neste momento de luto, a OAB solidariza-se com os familiares, amigos e colegas de profissão do advogado Marcílio Márcio Amorim Gonçalves. Reiteramos nosso compromisso em buscar justiça e esclarecimento desse lamentável acontecimento”.