Fotos: Mateus Pereira | GOVBA A abertura do Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima ocorreu em Salvador, no Centro de Convenções, nesta segunda-feira (4), com foco no papel das artes e tradições na sustentabilidade ambiental. O evento contou com a presença de autoridades como o governador Jerônimo Rodrigues e as ministras Margareth Menezes […]
Fotos: Mateus Pereira | GOVBA
A abertura do Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima ocorreu em Salvador, no Centro de Convenções, nesta segunda-feira (4), com foco no papel das artes e tradições na sustentabilidade ambiental. O evento contou com a presença de autoridades como o governador Jerônimo Rodrigues e as ministras Margareth Menezes (Cultura) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), destacando a importância da cultura para ações climáticas. O seminário inclui 11 painéis e oficinas no Museu de Arte da Bahia (MAB) sobre redução de carbono e resiliência cultural.
Margareth Menezes afirmou:
“A arte tem o poder de tocar a alma das pessoas e de inspirar mudanças. Neste seminário, queremos explorar como as expressões culturais podem não apenas sensibilizar, mas também mobilizar a sociedade em torno da causa climática. É crucial que as vozes da cultura se unam para promover uma conscientização mais profunda sobre a crise ambiental que enfrentamos.”
Jerônimo Rodrigues ressaltou:
“Hoje, Salvador e a Bahia assumem o papel de sede nacional e mundial do G20, acolhendo um seminário que promove um debate profundo e necessário sobre cultura e meio ambiente. O evento propõe uma abordagem corajosa ao unir esses temas, geralmente discutidos de forma separada, para explorar seu potencial transformador frente aos desafios globais. O encontro busca expor, de maneira direta, os desafios ambientais que precisam ser enfrentados e destaca a importância de mobilizar esforços conjuntos entre líderes e setores culturais para impulsionar ações climáticas e conscientização ambiental.”
Marina Silva, por videoconferência, destacou:
“Os 20 países mais ricos do mundo são responsáveis por 80% das emissões de CO2 e concentram 80% dos recursos financeiros e tecnológicos. Esses países têm a capacidade de contribuir para o enfrentamento da tríplice crise global: social, climática e ambiental, esta última marcada pela extinção ou ameaça de extinção de milhares de espécies.
” Sônia Guajajara comentou
: “Os povos indígenas representam apenas 5% da população mundial, mas protegem 82% da biodiversidade global e atuam como guardiões dos ecossistemas, essenciais para o equilíbrio climático. Combater a crise climática requer proteger os direitos dos povos indígenas, garantir a demarcação de seus territórios e respeitar suas culturas, crenças e tradições, reconhecendo sua importância para a humanidade.”
O seminário é promovido pelo Ministério da Cultura, UNESCO e OEI, com apoio do Governo da Bahia e Prefeitura de Salvador. Também está acontecendo a 4ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Cultura e a Reunião de Ministros de Cultura do G20, de 4 a 8 de novembro, com mais de 120 autoridades discutindo temas como diversidade cultural e preservação do patrimônio. Durante o evento, haverá atividades culturais como exposições e concertos, incluindo a Exposição Frans Krajceberg e o concerto
“Sinfonia Terra Brasilis”
da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA).