Conquista: Simmp denuncia favorecimento de empresas privadas, permanência ilegal de conselheiros e uma série de ilegalidades no CME

O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) divulgou uma série de denúncias envolvendo o Conselho Municipal de Educação (CME), órgão que tem por atribuição promover estudos, planejamento e orientação das atividades relacionadas ao Sistema Municipal de Ensino. As denúncias vão a permanência de conselheiros com mandatos expirados, perpassando por favorecimento de […]

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17/10/2024 20:41

O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) divulgou uma série de denúncias envolvendo o Conselho Municipal de Educação (CME), órgão que tem por atribuição promover estudos, planejamento e orientação das atividades relacionadas ao Sistema Municipal de Ensino.

As denúncias vão a permanência de conselheiros com mandatos expirados, perpassando por favorecimento de empresas privadas e fraude no processo eleitoral do Conselho. Segundo o Sindicato, um conselho teria recebido cerca de R$ 7 mil referentes a uma gratificação que não deveria passar de R$ 100.

Durante o processo de escolha da vice-presidência do CME, mesmo com denúncias de graves irregularidades no pleito, o mesmo foi mantido e única chapa concorrente empossada.

A última reunião do CME foi marcada por mais denúncias, dessa vez de crimes como “extorsão” e “formação de quadrilha”. O Simmp reforçou que o “peculato”, ou seja, o crime de desvio ou subtração de dinheiro público deveria ser incluído nas acusações. A autora é uma conselheira de honra. Mesmo com as graves acusações, a admiração municipal não tomou qualquer providência.

Segundo o próprio Simmp, o Sindicato tem sido sempre voto vencido nas discussões. Agora, já se estuda buscar a Justiça para defender a legalidade da educação pública. “A crise no Conselho Municipal de Educação de Vitória da Conquista não é apenas um reflexo da má gestão; é um exemplo claro de como interesses individuais, governamentais e privados podem distorcer o propósito de um órgão criado para proteger e promover a educação. Enquanto a situação não for resolvida, o CME continuará sendo um espaço onde a legalidade é apenas uma sombra distante”, diz o texto.