Operação Território Livre | Polícia Federal prende a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena

Foto: Reprodução | PF A primeira-dama de João Pessoa, Maria Lauremília Assis de Lucena, foi presa sábado (28) pela Polícia Federal, por aliciamento violento de eleitores e suspeita de atuação em organização criminosa, ligada às Eleições 2024. A prisão ocorre no âmbito da terceira fase da Operação Território Livre, que tem o apoio do Grupo […]

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28/9/2024 22:58

Foto: Reprodução | PF

A primeira-dama de João Pessoa, Maria Lauremília Assis de Lucena, foi presa sábado (28) pela Polícia Federal, por aliciamento violento de eleitores e suspeita de atuação em organização criminosa, ligada às Eleições 2024. A prisão ocorre no âmbito da terceira fase da Operação Território Livre, que tem o apoio do Grupo Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Lauremília é casada com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, candidato à reeleição. A secretária de Lauremília, Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, também foi detida. No total, foram cumpridos dois mandatos de busca e apreensão e dois mandados de prisão. As prisões ocorrem após análise de materiais obtidos em fases anteriores da Operação Território Livre. Agora o objetivo das ações é conseguir provas de materialidade, autoria e circunstanciar os crimes sob investigação. Os advogados da primeira-dama não comentaram o caso até o final da manhã de hoje. A assessoria do prefeito Cícero Lucena soltou nota na qual afirmou que

“trata-se de uma prisão política”. “Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa”,

diz a nota. A PF anunciou que não vai prestar esclarecimentos por meio de coletiva de imprensa para não prejudicar o andamento das investigações. Mas ressaltou que as investigações feitas buscam preservar a integridade do processo eleitoral na capital paraibana, com o objetivo de coibir práticas ilegais que comprometam a lisura e transparência do pleito. No dia 19 deste mês, na segunda fase da Operação Território Livre, a Polícia Federal havia expedido quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão. Na ocasião, uma vereadora candidata à reeleição, Raissa Lacerda, foi detida no bairro São José. Nesta quinta-feira (26), Raissa, que tentava o quinto mandato na câmara municipal, anunciou seu pedido de renúncia à candidatura. Ele alegou

“questões pessoais”

para justificar sua decisão.

As informações são da Agência Brasil.

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https://www.blogdoanderson.com/2024/09/28/oreuba/