Conquista: Marcus Vinicius chama de “tentativa desesperada do União Brasil” pedido de impugnação de sua candidatura na Justiça

O clima esquentou na corrida eleitoral em Vitória da Conquista. O candidato a vice-prefeito, Marcus Vinícius (Podemos), que compõe a chapa encabeçada por Lúcia Rocha (MDB), foi alvo de um pedido de impugnação de sua candidatura, protocolado pelo partido União Brasil (UB), da atual prefeita Sheila Lemos, conforme já noticiado pelo Blog do Sena. A […]

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21/8/2024 10:40

O clima esquentou na corrida eleitoral em Vitória da Conquista. O candidato a vice-prefeito, Marcus Vinícius (Podemos), que compõe a chapa encabeçada por Lúcia Rocha (MDB), foi alvo de um pedido de impugnação de sua candidatura, protocolado pelo partido União Brasil (UB), da atual prefeita Sheila Lemos,

conforme já noticiado pelo Blog do Sena.

A Ação de Impugnação do Registro de Candidatura (AIRC), apresentada na última segunda-feira (19), alega que Marcus Vinícius não se desincompatibilizou de suas funções de delegado da Polícia Civil dentro do prazo legal, o que poderia invalidar sua candidatura.

Em resposta às acusações, Marcus Vinícius se pronunciou durante uma entrevista ao programa Brasil Notícias, da Rádio Brasil. Ele classificou a ação do União Brasil como uma “tentativa desesperada” de enfraquecer sua campanha, e criticou o que considera ser uma interpretação equivocada ou mal-intencionada da legislação eleitoral.

“A impugnação diz que eu não me desincompatibilizei no tempo previsto. Das duas uma: ou é falta de conhecimento jurídico, ou é má-fé, porque o delegado de polícia para se candidatar a prefeito precisa se afastar quatro meses antes. Eles alegam que teria de ser seis meses antes, mas isso é para o delegado que quer ser vereador,” afirmou Marcus Vinícius.

O União Brasil, em sua peça jurídica, sustenta que Marcus Vinícius deveria ter se afastado até o dia 6 de abril, mas o fez apenas em 6 de junho, além de continuar exercendo funções mesmo após a data de afastamento. O partido anexou documentos para embasar suas alegações, incluindo uma portaria datada de 12 de junho, que supostamente comprovaria a atuação contínua do delegado. Também foram citadas escalas de trabalho que, segundo o UB, indicam que Marcus Vinícius não deixou suas funções na Polícia Civil, apesar da formalização do afastamento.

No entanto, o candidato a vice-prefeito tratou com tranquilidade as acusações, sugerindo que o pedido de impugnação seria uma resposta ao sucesso da campanha de Lúcia Rocha (MDB), sua parceira de chapa. “A gente vê isso com muita tranquilidade, né? Eu acho que pode ser desespero do partido União Brasil, tendo em vista a jornada de Lúcia, uma campanha linda, onde ela é recebida com muito amor por onde passa. Mesmo sem recursos, sendo abafada por boa parte da imprensa, ainda assim, ela está na cabeça, com reais chances de ir para o segundo turno,” declarou.

“O que de fato nós temos é uma candidatura consolidada. Lúcia Rocha, todos diziam que não iria, está aí muito firme, e Marcus Vinícius ao lado dela rumo a sermos, com fé em Deus, novos gestores de Conquista. Para essa cidade ter uma gestão que realmente se preocupa com o povo, com o povo de um modo geral, não com determinados segmentos,” concluiu.

O pedido de impugnação apresentado pelo União Brasil deve ser analisado pela Justiça Eleitoral nos próximos dias.